Manchas e sinais, ou alterações no seu tamanho, textura e cor, podem ser indícios iniciais de câncer de pele. É importante se manter atento e consultar um dermatologista para identificar anomalias, já que há cura para tumores da pele, principalmente quando o tratamento é feito no começo do desenvolvimento.
Pessoas com pele, olhos e cabelos claros, ou com múltiplas pintas (nevos) devem ter atenção redobrada, assim como quem tem histórico familiar de câncer de pele ou já teve a doença. Os fatores de risco incluem a exposição ao Sol sem proteção ao longo da vida, que causa alteração do DNA celular, levando ao câncer e Imunidade baixa por causa de doenças, uso de medicamentos ou após transplantes de órgãos.
Dentre os tipos mais comuns de câncer de pele, o menos agressivo é o carcinoma basocelular (CBC). Pode surgir em qualquer local do corpo, mas é muito comum aparecer no rosto, com lesões que sangram facilmente e parecem com feridas que não cicatrizam. A superfície do sinal pode ser branca, rosa claro, bege ou escura, com aparência perolada, tanto plana quanto nodular.
Já o mais agressivo, pois cresce mais rápido, é o carcinoma espinocelular ou epidermoide. Ocorre quando o paciente apresenta sinais de dano solar na pele, como rugas e manchas; também parece com uma ferida que não cicatriza, mas de cor avermelhada, com a aparência mais endurecida, incluindo descamação e crostas no local.
O tipo mais perigoso é o melanoma, que pode se espalhar pelo corpo no que é chamado metástase e ser fatal. Os sinais que mudam de cor, aumentam de tamanho ou espessura, ou sinais que surgem com cor acastanhada, enegrecida ou avermelhada, merecem atenção. Preste atenção na assimetria do sinal, se sua borda é contínua, se a coloração é uniforme ou varia, e se o diâmetro aumentou muito em pouco tempo – a “regra do ABCD”.
Consultas regulares no dermatologista ajudam a manter os sinais sob controle. Dra Carolina Miranda dispõe no consultório em Resende (RJ) de um equipamento chamado dermatoscópio, de grande utilidade no diagnóstico de lesões pigmentadas diferenciando as benignas das lesões de risco.